domingo, 17 de fevereiro de 2008

Criação de novos cemitérios relvados.


A polémica do encerramento dos centros de saúde, das S.A.P e de algumas urgências, ainda se mantém e está para durar.
Mas nem tudo são más notícias, e já foi aprovado na A.R. a criação de oitenta novos cemitérios relvados a nível nacional.
Cada município, poderá optar por escolher o número de cemitérios relvados que irá criar, tendo em conta o espaço disponível.
Já em relação ao número de centros de saúde a encerrar, apenas pode ser decidido pelo actual Governo.
O nosso Primeiro-Ministro já fez mais uma das suas aparições públicas, dizendo que estas medidas são apenas o inicio de mais um virar de página no capítulo do projecto SIMPLEX.
Ainda no decorrer deste ano, serão também construídos pequenos postos de socorro suplementar privados, junto às áreas de serviço das auto-estradas e gasolineiras em geral. Postos estes que têm como finalidade, prestar os devidos socorros às ambulâncias que se deslocam em longas distâncias, a caminho de Hospitais distantes do local do acidente. Dando assim, assistência a grávidas e eventuais rebentos que nasçam na ambulância, e servindo também como albergue a cadáveres que faleçam pelo caminho, podendo desta forma desimpedir a ambulância.

3 comentários:

M disse...

Com um pouco de sorte faz-se um dois em um: cemitério relvado com opção leasing: O reformado toma de arrendado o seu quinhão, planta lá umas couvitas para se distrair, e quando morrer ainda tem opção de compra com um desconto especial!
Isto é que era um negócio!
***

Henriqueseis disse...

tchiuuuu,fala baixinho para o Sócrates não te ouvir, senão ainda aproveita a ideia.

A. João Soares disse...

Mas, cuidado! Em Carnide, Lisboa, foi construído há alguns anos um cemitério relvado que é uma beleza para a vista e até dá gosto fazer por ali um estágio de preparação antes da morte.
Mas descobrirem agora que a qualidade do terreno e a falta de irrigação em vez de degradar os corpos os conserva. Ficam que nem múmias, conservados incorruptos para a eternidade!
Mas voltando ao post: Para quê maternidades se as ambulâncias são mais baratas? E até é legal: a lei proibe os abortos fora das maternidades, mas incentiva e desenvolve condições para que os partos sejam em ambulâncias! O que é mais importante para o futuro de Portugal, os partos ou os abortos?
Estamos sempre a ficar surpreendidos com a clarividência dos nossos políticos!!!!
Abraço
A. João Soares

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